Médico geneticista, Roberto Muller revela que técnica de escolher embriões não portadores de doenças garante plena saúde e bem estar do bebê
SÃO PAULO [ ABN NEWS ] — O Diagnóstico Genético Pré-implantacional (DGD), consiste na realização de um diagnóstico dos embriões que são obtidos por meio da Fecundação In Vitro (FIV), e tem por finalidade investigar quais são geneticamente normais, ou seja, não portadores de doenças, para originar uma gravidez saudável.
Os benefícios desta técnica são inúmeros. Habitualmente, este procedimento é indicado para os casais com risco de transmitir alterações cromossômicas ou doenças gênicas e casais com idade mais avançada.
Com 31 anos de experiência em atendimentos e pesquisas sobre medicina genética, Dr. Roberto Muller ressalta sobre a importância destes procedimentos em prol da realização de muitos casais que sonham em ter filhos, e que para isso, precisam de acompanhamento médico. “São cada vez mais frequentes os casos das doenças das quais conhecemos a base genética que as manifestam, e é por este motivo que as técnicas do Diagnóstico Pré-Implantatório se mostra tão eficaz”, revela o especialista.
Apesar dos avanços da ciência e tecnologia neste sentido, o Brasil está carente de uma Lei Federal que atue dentro do código de ética junto a esse novo mundo da genética, e as infinitas possibilidades. “É preciso estabelecer um limite para que a medicina possa se desenvolver e alcançar novas descobertas com responsabilidade”, explica o médico geneticista, Roberto Muller.
Desta forma, fica claro que para aqueles que estão empenhados pela busca da cura, essa esperança pode ser depositada nos descendentes futuros, já que por meio destes procedimentos inovadores é possível aumentar as chances de gerar crianças saudáveis, melhorando a probabilidade de que doenças genéticas atravessem gerações.
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