O amortecedor com apenas 50% de eficiência pode aumentar em 26% o cansaço do motorista, elevando consideravelmente o risco de acidentes. A peça desgastada compromete a capacidade de frenagem do automóvel, chegando a aumentar em mais de 2,5 metros o espaço necessário para frear. Revisão de amortecedores antes de viajar aumenta segurança, garante especialista da Monroe
SÃO PAULO [ ABN NEWS ] — O amortecedor é um dos principais itens de segurança automotiva, controla o movimento das molas e mantêm o contato permanente dos pneus com o solo, proporcionando estabilidade, conforto e segurança. Por isso, a peça e todo o sistema de suspensão devem ser analisados com critério por um especialista no momento de revisão e, principalmente, antes de colocar o carro na estrada, para uma viagem segura e confortável.
De acordo com testes realizados pela Monroe, líder mundial em desenvolvimento de amortecedores, a peça desgastada ou recondicionada pode comprometer a capacidade de frenagem do automóvel, chegando a aumentar em mais de 2,5 metros o espaço necessário para frear, caso esteja rodando em uma velocidade de 80 quilômetros por hora.
Outro ponto crítico está em relação ao excesso de trepidações, que torna a viagem incômoda. O amortecedor com apenas 50% de eficiência pode aumentar em 26% o cansaço do motorista, elevando consideravelmente o risco de acidentes. Além disso, durante uma viagem, as oscilações do feixe de luz do farol podem ofuscar a visão do condutor que trafega em um via contrária.
O coordenador de Treinamento da Monroe, Juliano Caretta, revela que muitos motoristas ignoram a função da peça, acreditando não fazer diferença no veículo. “O principal erro cometido pelos motoristas é não perceber a importância dos amortecedores, por se tratar de um item que não é de fácil identificação e aparente no veículo. No entanto, os amortecedores são os responsáveis pela segurança e boa dirigibilidade”, afirma.
Além da segurança, a falta de revisão preventiva e cuidados com os amortecedores podem provocar o desgaste prematuro dos pneus, risco de aquaplanagem, balanço excessivo do carro, ruídos na suspensão e perda de estabilidade, diminuindo o controle em curvas e em pavimentos irregulares, oferecendo riscos para os ocupantes do veículo.
Peças recondicionadas
Preços mais atraentes podem desviar a atenção do motorista para os perigos de adquirir amortecedores recondicionados. Encontrados facilmente no mercado, esses equipamentos nada mais são do que produtos originais desgastados que passam por uma espécie de reforma.
No processo, alguns itens já comprometidos são substituídos por peças usadas e até mesmo inadequadas para aquele modelo de veículo, fato que agrava os riscos de perda de estabilidade, trepidações, aumento da distância de frenagem, ruídos, aquaplanagem e desgaste prematuro dos pneus. O alerta é da Monroe, líder mundial no desenvolvimento e fabricação de amortecedores.
Em alguns casos, no processo de recondicionamento é utilizado um tipo de óleo não especificado para amortecedores, fazendo com que o equipamento apresente um aumento na carga de amortecimento. “Esse procedimento causa grandes variações no desempenho de todo o sistema de suspensão”, adverte Caretta.
Revisão segura
Se desgastados ou trocados indevidamente, os amortecedores podem oferecer riscos a motoristas e passageiros, e ainda comprometer a estrutura do transporte. Por isso, a Monroe recomenda que o essencial é realizar as revisões periódicas e trocas preventivas no máximo a cada 10.000 quilômetros, quando perceber qualquer problema na suspensão ou conforme especificações do fabricante.
A Monroe oferece uma ampla cobertura ao mercado de reposição no segmento de linha pesada por meio dos estabelecimentos autorizados da fabricante, Truck Center. Em casos de dúvidas para revisão ou troca, o serviço de atendimento ao cliente da Monroe – 0800 166004 – indica as revendas credenciadas ao consumidor final, assegurando a qualidade do atendimento.
A procedência das peças pode ser verificada pela existência da gravação no tubo do amortecedor, que tem a logo marca do fabricante e o código do produto, e também pela presença do certificado de garantia. Se a dúvida sobre origem do componente persistir, o recomendável é que o cliente se informe com o fabricante.
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